Um dos maiores problemas a ser enfrentados com a pandemia de coronavírus que o mundo enfrenta, seria o colapso na saúde em lugares que não tivessem preparados para problemas como este. Com uma população relativamente baixa comparada à outras capitais, Rio Branco é um exemplo desses lugares, foi preciso uma grande força tarefa das secretarias estaduais e articulações do governador Gladson Cameli (PP) ao decretar ainda cedo, determinações para isolamento social.
Mesmo com todo o esforço, o avanço do coronavírus no Estado foi inevitável, três casos confirmados na reta final de março abriram a linha de largada para o que estava por vir, em abril vírus foi avançando ainda mais e nesse início de maio chegamos a confirmar na faixa de cem casos por dia. Não é de se ficar espantado que uma hora os leitos nos hospitais acreanos iriam começar a faltar, foi o que aconteceu na maior Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital, localizada no Segundo Distrito, que já tem 100% dos seus 60 leitos ocupados por pacientes que contraíram a doença que devasta o mundo.
A UPA do Segundo Distrito chega a atender duzentos casos todos os dias de pessoas com sintomas de Covid-19, por sorte, muitos desses casos ainda que confirmados se manifestam de maneira leve, permitindo que o paciente possa se tratar em casa.
