Em meio ao caos na saúde que o Acre está vivendo, registrando mais de 1500 casos de coronavírus e 51 mortes, as confusões por conta do clima de desespero começam a acontecer. A capital Rio Branco já chegou ao ponto de praticamente cada pessoa conhecer alguém que tenha sido contaminado ou ainda esteja com a doença, muitos tiveram familiares nestes índices. Perder alguém para essa doença repentina é um dano devastador, mas a família do idoso Raimundo Mendes, de 78 anos, falecido na última segunda-feira (11) passou por um transtorno ainda maior, a funerária simplesmente perdeu o corpo dele após sua morte.
A empresa não sabia dizer onde o corpo estava para que o enterro pudesse ser feito, o neto da vítima conta que a família deu entrada em toda a papelada do funeral que estava previsto para às 13h de ontem (12), no cemitério Jardim da Saudade, região do Tancredo Neves, em Rio Branco.
Quando tudo estava pronto para o sepultamento, o principal fator não estava lá, o corpo para ser enterrado. A família desesperada, já tendo que lidar com o luto, ligou para a funerária e foram informados que eles não sabiam dizer onde estava o corpo.
Somente algumas horas depois eles foram tiveram a informação de que seu Raimundo foi na verdade enterrado por outra família, que também sofrendo com a confusão, acabou chorando as lágrimas para um familiar que não era o seu.
A proprietária da funerária responsável pelo sepultamento de seu Francisco, explicou que eles não tiveram culpa do acontecido, a confusão partiu de uma outra funerária que pegou o corpo errado no hospital e realizou o enterro em outra família.