Após denúncias, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) cobrou das funerárias a padronização para enterros de vítimas da Covid-19 em Cruzeiro do Sul. A secretaria municipal de Saúde do município já havia repassado orientações sobre como os enterros deveria proceder, mas foi notificado que os enterros das duas últimas vítimas aconteceram em caixões que não estavam embalados em sacos plásticos pretos, como manda o padrão, ainda deveriam ser enterrados a três metros de profundidade e em uma área de 2 hectares numa parte nova do Cemitério Morada da Paz na cidade.
O fato dos caixões não estarem com o plástico, levantou dúvidas sobre se os corpos também estariam. “Todos já receberam os protocolos antes do primeiro óbito, no início de maio, a atribuição de entregar o corpo embalado para as funerárias é do Hospital do Juruá e a responsabilidade com o caixão é das funerárias.” disse a secretária municipal de Saúde, Juliana Pereira.
O Ministério Público acompanhará agora os procedimentos adotados pelas funerárias de Crueiro do Sul para evitar que pessoas tenham contato com os corpos e caixões.