Desde que foi nomeado chefe da Casa Civil, o contador Rômulo Grandidier vem enfrentando grandes desafios, entre eles o de ter que contornar os ataques promovidos pelo grupo do chefe da Casa Militar, coronel Messias.
Segundo fontes, o grupo liderado pelo coronel conta com a adesão de figuras conhecidas do governo Cameli, como o assessor Flávio Silva e até o marido de uma procuradora de justiça.
O motivo do descontentamento seria a proximidade do contador com Gladson e sua capacidade de influenciar na tomada de decisões no Executivo.
Rômulo, no entanto, tem se destacado pela habilidade política e, sobretudo, pelo diálogo constante com os deputados estaduais.
O governador confirmou a animosidade entre os comissionados, mas foi enfático quanto a autoridade do gestor: “eu não vou tirar a autoridade do Rômulo, depois de mim, é ele”, finalizou.
Com a chancela de Gladson para agir e com o apoio dos parlamentares da base no legislativo acreano, Rômulo Grandidier se configura como o homem forte do governo Gladson Cameli.