Texto de Anderson Siqueira
Quando a pandemia de Covid-19 iniciou, lá em março de 2020, o mundo começava a presenciar algo jamais visto nesta geração. Os mais otimistas logo diziam que todos deixariam essa experiência como pessoas melhores. E as pessoas até tentaram por um tempo… Mas as crises políticas vividas não só no Brasil se intensificaram e em 2022 fomos surpreendidos ao estar saindo dessa pandemia e caindo direto em uma guerra.
A charge de Daniel Cabral desta semana expõe uma situação bastante irônica que até os mais experientes analistas políticos têm dificuldades para compreender… Bolsonaro, que foi eleito dizendo que a bandeira do Brasil jamais seria vermelha (em referência ao comunismo), disfarça de neutralidade um apoio explícito ao presidente da Rússia e o que de mais vivo existe da antiga União Soviética, em sua invasão à Ucrânia.
Com todo discurso pela qual foi eleito e por ser fiel defensor de ideias anti-comunistas, se esperava de Bolsonaro um apoio certeiro à Otan e aos EUA e críticas diretas ao governo russo, tal qual feito à China durante a pandemia. Não cabe a mim usar esse prefácio para explicar ou opinar sobre a crise, mas que surpreendeu, surpreendeu…
Charge de Daniel Cabral
