Pode parecer fácil para alguns, mas muitas pessoas ainda têm uma certa dificuldade em saber quais são as melhores opções de alimentos que podem ser incluídos em uma rotina saudável. O uso comum de termos como “fit”, “zero”, “low carb” etc, também podem acabar gerando certa confusão em algumas pessoas.
É importante salientar que não gosto de classificar os alimentos como saudáveis ou não saudáveis, pois, como sempre digo, pode depender do contexto. Porém, alguns alimentos podem ser mais nutritivos ou estar menos relacionados a possíveis prejuízos à saúde de quem o consome.
Dito isso, trouxe alguns pontos que podem ser observados para te ajudar a fazer as melhores escolhas:
– Nível de processamento: normalmente, alimentos in natura ou que não precisam de rótulos, são os mais saudáveis, como vegetais, frutas, castanhas, alguns grãos, cereais etc. Em contrapartida, alimentos ultraprocessados (aqueles que muitas vezes você não sabe nem qual foi a matéria prima utilizada para sua fabricação) costumam ser menos saudáveis, como biscoitos, salgadinhos, embutidos, refrigerantes etc. Fique atento: muitas vezes, mesmo que o rótulo diga que ele é “fit”, pode não ser uma boa opção.
Ao comparar o mesmo tipo de alimento, o integral, que passou por menos processos de industrialização ou refinamento, costuma ser a melhor opção.
– Tamanho da lista de ingredientes: uma lista muito extensa de ingredientes também pode ser um indicativo de que o alimento é menos saudável. Quando se compara dois ou mais produtos de um mesmo tipo, o iogurte por exemplo, da menor lista de ingredientes costuma ser a melhor opção.
– Quantidade de açúcar: a lista de ingredientes contida no rótulo dos alimentos, apresenta os ingredientes em ordem decrescente de quantidade, portanto, se o açúcar é um dos primeiros ingredientes, significa que ele é um dos principais componentes daquele alimento, o que não é uma boa opção. Lembrando que o açúcar pode aparecer com outros nomes, como xarope, glucose, sacarose, maltose, frutose, entre outros.
– Gorduras: evite os que contém excesso de gordura saturada ou que apresentam gordura trans na sua composição.
– Aditivos alimentares: os aditivos não são considerados alimentos, são substâncias alimentícias. Temos como exemplos os corantes, emulsificantes, acidulantes etc. Alimentos que contém muitos aditivos alimentares não costumam ser muito saudáveis. Exemplos de aditivos que podem ser bastante prejudiciais à saúde: corante caramelo, ciclamato de sódio, aspartame, entre outros.
– Quantidade de sódio: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que não ultrapassemos a ingestão de 2000mg (2g) de sódio por dia, o equivalente a 5g de sal de cozinha, por isso é importante não consumirmos muitos alimentos ricos em sódio. Por exemplo: 1 unidade de macarrão instantâneo pode conter em média 1500 mg de sódio, atingindo cerca de 75% da quantidade diária em apenas uma refeição.
Observando esses pontos, você conseguirá fazer escolhas alimentares mais saudáveis. Mas entenda que nem sempre é uma regra, a individualidade e o contexto devem ser considerados. Lembre-se também que o fato de o alimento ser saudável, não quer dizer que você não vai engordar se consumir em excesso.