O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas urnas neste domingo (30) com uma diferença de pouco mais de 2 milhões de votos, a mais apertada da história e se tornou também o primeiro presidente a não conseguir a reeleição desde o início da era democrática.
No entanto, se dependesse do Acre, Bolsonaro seria eleito com folga. No estado que deu a maior votação proporcional ao presidente em 2018, Bolsonaro recebeu 287.750, equivalendo a 70,30% dos votos válidos. O eleitorado total do Acre foi de 588.433 pessoas aptas.
Apesar da votação extraordinária, o Acre perdeu o posto do maior percentual de votos, que esse ano ficou para Roraima, que deu 76,22% dos votos válidos ao atual presidente.
Após o resultado geral das eleições, que deram vitória ao petista com 50,90% dos votos válidos, o governador Gladson Cameli (Progressistas) se pronunciou:
— “Aos representantes do povo, cabe a missão de compreender e respeitar a vontade popular. Por isso, cumprimentamos Luiz Inácio Lula da Silva pela sua eleição ao cargo de presidente do Brasil a partir de 2023. Estamos prontos para trabalhar em harmonia com o governo federal buscando o entendimento e a superação dos vários desafios que nosso estado enfrenta. Dessa forma, renovamos nosso compromisso de trabalhar para o benefício das pessoas e acima dos interesses políticos”.