O Ministério Público do Acre (MPAC) solicitou que cinco dos sete acusados pelo assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gideon Barros, não sejam levados a júri popular. O pedido foi feito com base na insuficiência de provas para sustentar uma sentença de pronúncia contra eles.
Acusados que podem ser excluídos do júri
Os promotores Hildon Maximiano e Carlos Pescador solicitaram que os seguintes acusados não sejam pronunciados:
- Carmélio da Silva Bezerra, conhecido como Velho
- Leomar de Jesus Mariano, conhecido como Mazinho
- Éverton Monteiro de Oliveira, conhecido como Bolacha
- Antônio Severino de Souza, conhecido como Pirata
- Cléberson Rodrigues do Nascimento, conhecido como Polaco
Segundo o MPAC, as provas testemunhais e documentais não confirmam as declarações de João da Silva Cavalcante, um dos colaboradores do caso. As afirmações de Cavalcante, que indicavam os mandantes e financiadores do crime, não foram corroboradas durante a instrução do processo.
Acusados que devem ir a júri
O MPAC defende que Sairo Gonçalves Petronilho e João da Silva Cavalcante, apontados como participantes diretos da execução, sejam levados a julgamento pelo Tribunal do Júri. O órgão sustenta que há elementos suficientes para responsabilizá-los pelo assassinato.
Motivação do crime
O Ministério Público sustenta que o assassinato de Gideon Barros teve como motivação dívidas da vítima e investigações da Polícia Federal sobre supostos desvios de verba pública na prefeitura de Plácido de Castro.
Próximos passos
A decisão sobre a aceitação do pedido do MPAC cabe agora ao juiz responsável pelo caso.
Contexto
Gideon Barros foi assassinado a tiros em 20 de maio de 2021, no estacionamento da Suframa. O caso segue em andamento na Justiça.