O governo do Acre e a prefeitura de Rio Branco anunciaram medidas emergenciais para conter o aumento de casos de arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, agravados pelo período de chuvas. A situação tem pressionado os serviços de saúde e gerado mobilização em diferentes esferas administrativas.
No estado, o Decreto nº 11.619 estabeleceu situação de emergência em saúde pública, com validade de 90 dias. A Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) coordenará as ações de combate às arboviroses, incluindo a mobilização de recursos, capacitação de equipes e aquisição de insumos. Segundo o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, a medida busca minimizar os impactos dessas doenças nos municípios mais afetados.
Na capital, o prefeito em exercício Alysson Bestene e o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, afirmaram que Rio Branco também avalia decretar emergência devido ao aumento de casos. Entre novembro e dezembro, as notificações de dengue cresceram cerca de 300%, com mais de 2 mil registros no último mês de 2024. A prefeitura tem intensificado ações preventivas, como mutirões de limpeza, e reorganizado os serviços de saúde para atender a demanda crescente.
A expectativa é que essas medidas, coordenadas entre estado e município, reduzam os impactos das arboviroses na população e fortaleçam a capacidade de resposta dos sistemas de saúde. Além das arboviroses, o cenário inclui a convivência com casos elevados de Covid-19, reforçando a importância da integração das ações preventivas.